Feira de São Joaquim

Local da Feira

A Feira de São Joaquim é a maior feira livre da cidade de Salvador na Bahia é a mais tradicional para a população, não só para soteropolitanos como também para moradores do recôncavo baiano. Localizada na Cidade Baixa e vizinha da  Baía de Todos os Santos na Avenida Oscar Pontes, no bairro do Comércio, possui uma área de 34 mil m².

Sua importância é vital para o comércio, cultura e favorecimento de pessoas com baixo poder aquisitivo, devido aos bons preços, e aos produtos de qualidade.
Foi criada em 1960, depois da destruição causada por um incêndio da antiga Feira de Água de meninos em 1964, a Feira de São Joaquim abriga inúmeros trabalhadores informais que descendem dos africanos escravizados, sendo o principal distribuidor dos artesanatos de barro, potes produzidos no recôncavo baiano e venda de produtos diversos. A uma grande diversidade de produtos comercializados no local como a culinária baiana, frutas típicas entre outros.

No dia 16 de novembro de 2010, os feirantes foram reconhecidos e contam com um espaço educacional, onde muitos deles poderão ser alfabetizados. Uma sala de aula dentro da própria feira foi construída pela Secretaria de Educação Cultura Esporte e Lazer, através do Fundo de Desenvolvimento Humano E Inclusão Educacional Para Mulheres Afro descendentes. A sala foi construída dentro da feira para que os trabalhadores do local não precisem se deslocar para áreas mais distantes.

Fonte: História da Bahia, Enciclopédia.

Imagens: Dani Sans, Internet

O Mercado Modelo e Seus Mistérios

Uma das maiores atrações turísticas de Salvador na Bahia é o mercado modelo. Fundado em 1912 ele se localiza no bairro do Comércio, fazendo companhia a outros grandes monumentos da cidade como o Elevador Lacerda.

Por dentro ele revela inúmeras mercadorias da cidade, são artesanatos e objetos que contam a história da cidade. Ao procurar lembranças da Bahia, lá é o lugar certo. São 263 lojas e dois tradicionais restaurantes de culinária baiana, entre bares e botecos.

Diante do mar e visinho do pelourinho, foi criado na intenção de um Centro de abastecimento na Cidade Baixa, pois a cidade não tinha.

Em 1969, um incêndio violento tornou necessária a demolição do prédio e em 1861 foi reconstruído mantendo o estilo neoclássico do século XIX. Foi tombado pelo (IPHAN) – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Mas, ainda houve aproximadamente cinco incêndios envolvendo o Mercado Modelo, até que foi submetido a uma extensa e minuciosa reforma em 1984, reforçando a prevenção contra incêndios. 

As rodas de samba e capoeira são tradicionais,  numa outra entrada do mercado que dá para o mar, mas, não é só isso, ele esconde no subsolo curiosidades como túneis utilizados para estocagem de produtos, porém existem também lendas de que o local servia para guardar escravos recém chegados. Alguns dizem ouvir as correntes dos escravos que lá estiveram.

Uma coisa é certa o lugar apesar de cheio de cultura é sinistro.

Para ver mais fotos do Mercado Modelo, visite o Toatentaimagem e confira.

Fonte: Guia Turístico

Fotos: Dani Sans; Internet

Lagoa do Abaeté / Salvador - BA

 Constituída de água doce e rodeada por dunas imensas e de areias alvíssimas a lagoa do Abaeté se localiza ao centro da Área de Proteção Ambiental do Parque Metropolitano da Lagoa e Dunas do Abaeté no bairro de Itapuã.

Muitas são as lendas criadas em torno da lagoa por ter águas escuras. Uma das mais famosas é que existe um misterioso monstro que engole as pessoas que nadam até o meio. O que aumentava ainda mais o medo dos visitantes eram os afogamentos que aconteciam fortalecendo ainda mais a lenda.

No final de 1970, veio à construção do Aeroporto Internacional, o que melhorou o acesso. Com isso vieram os moradores os quais produziram ocupações irregulares devastando as dunas, retirando as areias da lagoa para a construção de suas casas. Para conter esta ação predatória criou-se o APA (Área de Proteção Ambiental), voltada para proteção ambiental, riquezas que estejam inseridas dentro de um contexto de ocupação humana.

 

A Lagoa hoje passa por momentos difíceis em termos de segurança e higiene, da última vez em que estive lá no começo deste ano vigente de 2012, pude ver dois policiais cavalgando e cuidadndo da segurança no local, mais ainda não é o suficiente, devido ao tamanho e a mata ao redor da mesma.

Também vi lixo na beira das águas, embalagens de biscoito, balas e garrafas de água mineral.

Este problema já deve partir da sociedade, tanto moradores quanto visitantes. 

As águas são calmas e continua escura e rodeada pela areia branca, apesar do mau trato, recentemente havia um cavalo tomando banho dentro da lagoa.

Precisamos nos conscientizar de que estamos perdendo um dos mais belos cartões postais e que oferece um imenso espaço de lazer e onde há um acervo oferecido pela Casa da Música da Bahia, onde também se encontra a réplica da fubica de Dodô e Osmar que se transformou no Trio Elétrico.

Para ir até a Lagoa, sugere-se a companhia de policiais, os quais já deveriam estar lá.

Por enquanto os moradores do local estão se quixando e já chamaram a imprensa, mais o governo ainda não se posicionou quanto a isso.

 

Fonte: Wikipédia, Embrapa, Rota Tropical.
Observações: Dani Sans

Farol da Barra / Salvador - Bahia

Farol de Santo Antônio, hoje mais conhecido como Farol da Barra, fica no litoral, pois já no século XVII, o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, e o Forte auxiliava as embarcações que viam em busca do pau-brasil entre outros itens como o açúcar, o algodão, e o tabaco, tudo isso seria levado à Europa.

O forte teve sua primeira reforma a partir de 1696 recebendo um farol com uma lanterna de bronze envidraçada, sua luz era alimentada com óleo de baleia, segundo o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do continente (1698), daí passaram a se chamar Vigia da Barra ou Farol da Barra.

Logo depois em 6 de julho de 1832um farol fabricado na Inglaterra substitui o antigo. Este possuindo luz elétrica. Em 2 de dezembro de 1839, foi inaugurado o novo equipamento com alcance de 18 milhas náuticas.

Em sua torre de alvenaria à uma galeria guardando o Museu Náutico que mostra as histórias de navios naufragados na costa baiana a partir do século XV. A praia da Barra contém 200 metros e parece se dividir em duas partes. De um lado o mar é calmo e recomendado para banho, de outro o mar é agitado e possui ondas desejadas por surfistas.

Fonte: Wikipedia, Guia Turístico

Fotos: Férias.tur.br 

Forte São Marcelo

Foto: Internet

Durante o século XIX o forte esteve envolvido na maioria dos conflitos políticos em Salvador. Conhecido como Forte São Marcelo ou Forte do Mar, seu verdadeiro nome é Forte de Nossa senhora do Pópulo e São Marcelo.

Situado 300 metros da costa ele foi erguido sobre um pequeno banco de arrecifes de frente para o centro histórico da cidade de Salvador- BA.

É o único forte em formato circular do país. Segundo estudiosos ele foi construído num ano posterior a 1612 sendo finalizado em 1623.

Foto: Dani Sans

O forte foi utilizado para bombardear a cidade de salvador em 1912. Onde foram atingidos o Palácio do Governador Estadual, a Prefeitura Municipal e a Biblioteca Pública de Salvador. Com uma área total construída de 2.500 metros quadrados o seu projeto original, seu estilo renascentista teve o propósito de resistir de melhor forma às marés e correntes marítimas.

Foi tombado pelo patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 23 de Maio de 1938.

Em 2000, o cais de atracação foi novamente recuperado, com instalação de uma plataforma flutuante para o acesso dos visitantes. Foi reaberto à visitação pública em 12 de novembro de 2004.

Foto: Internet

Sua estrutura em alvenaria de pedra, integra um torreão central, possui cerca de 145 metros de circunferência, um pátio de 10 metros de largura, que separa a torre de um anel perimetral de planta aproximadamente circular. Com cerca de 241 metros de circunferência. Essa disposição o tornava vulnerável, pois a pequena altura do torreão tornava a bateria da praça alta de tiro um alvo fácil das embarcações inimigas. Sob o torreão ficam a cisterna o calabouço, a capela, o armazém e os quartéis

No princípio, a construção se detinha a um torreão central, onde ficavam as celas que abrigavam principalmente escravos e, mais tarde, negros libertos. Em um espaço reduzido, com 1,50m de altura, até sete homens conviviam tendo de permanecer sempre agachados ou sentados.

E foi aí que para reforçar a segurança, o São Marcelo ganhou um anel perimetral com paredes maciças de 10 metros de largura.

É possível conhecer os instrumentos de tortura que eram submetidos em caso de desacato a autoridade, como dormiam, alguns utensílios e as armas que eram obrigados a manusear.  Como destaque vale, sem dúvida, os canhões aos quais os soldados eram algemados diante do medo dos freqüentes acidentes – quando uma bala ficava retida no interior do canhão não só morriam os algemados ao armamento, mas dezenas de soldados.

Foto: Internet

As 14 salas do espaço abrigam exposições permanentes, temporárias e a midiateca, um banco de dados sobre a Cidade de Salvador, com informações históricas e socioeconômicas armazenadas em vídeos, encenações e projeções virtuais. O forte dispõe ainda de espaço para eventos na área externa. O público ainda pode optar por um passeio até o Farol da Barra numa réplica da embarcação das capitanias.o percurso dura em torno de três minutos e os tripulantes viajam com pessoas vestidas à caráter.

Fonte: Wikipédia, Guia Turístico de Salvador, Histórias da Bahia. 

Elevador Lacerda e sua Originalidade

 Vai para a Cidade Alta ou Baixa?

 Então vá de elevador!

Construído em 1869 pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda o Elevador hidráulico da Conceição da Praia como foi chamado, assim que ocorreu a inauguração em dezembro de 1873, possuía dois elevadores hidráulicos funcionando. 

Para isso foram utilizadas peças importadas da Inglaterra.

O elevador Lacerda como passou a ser chamado a partir de 1896 em homenagem ao seu construtor, localiza-se na Praça Cayrú no bairro do Comércio, em Salvador na Bahia. Com o propósito de ligar a Cidade Baixa à Cidade Alta. Principal meio de transporte entre estas partes da cidade.

Atualmente ele possui quatro modernas cabines eletrificadas, as quais comportam vinte a vinte e sete passageiros cada.

Antes eram apenas duas e os passageiros precisavam ser pesados antes, para não ultrapassar o peso exigido pelo mesmo. A partir de 1930 foram colocados os outros dois elevadores juntamente com uma torre. Depois de passar por três reformas a quarta trouxe uma arquitetura em Estilo Déco. E foi inaugurado novamente em 1 de janeiro de 1930.

Possui 72 m de altura com duas torres, uma que fica presa numa rocha junto à ladeira da montanha e serve para equilibrar as cabines e outra que leva até a cidade baixa. À noite ganha uma iluminação que só o deixa mais encantador. Da parte alta a vista torna o passeio ainda mais delicioso.

Tombado em Sete de dezembro de 2006 pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional, ele transporta mais de 28 mil passageiros por dia. A viagem no elevador costuma durar 30 segundos.

São apenas trinta segundos de viagem e muitas horas de contemplação.

Fotos: Internet/Trek e Arte, Bahiatursa

Independência e Vida - Dois de Julho Independência da Bahia

A independência da Bahia se iniciou em 1921 e teve seu término em 2 de julho de 1823, foi um movimento incentivado pelo seu povo, um sentimento de livrar-se dos mandos de Portugal.

Participando deste fato estava gente humilde.

Em 1822 mais precisamente dia 19 de fevereiro iniciaram-se os primeiros tiros. Salvador se transformou e começou um combate violento.

Em cachoeira foi organizado um novo governo sob o comando de Miguel Calmon do Pin e Almeida.

Tudo que acontecia naquele dado momento foi comunicado a Portugal que mandou 750 soldados como reforço para manter a Bahia em seu domínio.

Devido à eficaz resistência das tropas que defendiam a independência, Portugal foi derrotado em 2 de julho de 1823

O povo teve grande participação nesta luta, dentre este povo estava Maria Quitéria de Jesus, que se vestindo de homem, alistou-se com nome de Medeiros, no regimento de artilharia, lutou bravamente contra as tropas dos portugueses e foi à heroína da independência.


Hino da Independência da Bahia


Letra: Landislau dos Santos Titara

Música: José dos Santos Barreto



Nasce o sol a 2 de julho

Brilha mais que no primeiro

É sinal que neste dia

Até o sol é brasileiro.



Nunca mais o despotismo

Regerá nossas ações

Com tiranos não combinam

Brasileiros corações.



Salve, oh! Rei da Campinas

De Cabrito e Pirajá

Nossa pátria hoje livre

Dos tiranos não será.



Nunca mais o despotismo

Regerá nossas ações

Com tiranos não combinam

Brasileiros corações.



Cresce, oh! Filho de minha alma

Para a pátria defender

O Brasil já tem jurado

Independência ou morrer.